terça-feira, 23 de agosto de 2011

Será que cola?

A semana passada foi marcada por protestos dos nobres vereadores em relação ao descaso da administração pública, principalmente na aréa da saúde. Alguns falaram aos blogs e à TV, o que leva algumas pessoas a pensarem que tais vereadores mudaram de lado.

Mas... E eu repito: MAS...

Não se trata de mudar de lado, mas de uma questão de sobrevivência. A situação precária da saúde foi públicada em blog's de São Luís, Chapadinha e cidades vizinhas, além de extremamente criticada pela opinião pública. Veja bem, a "opinião pública": Você, seus amigos, eu... Não foi Dr. Magno Bacelar, que continua sendo um mero espectador dos acontecimentos, não foi sua criatura Danúbia Carneiro, não foram os vereadores de Chapadinha que se revoltaram e cobraram melhorias para a saúde de Chapadinha. FOMOS NÓS! O PODER EMANA DO POVO!

E quando eles (os vereadores) perceberam a total insastifação da população em data tão próxima das eleições municipais, o que fizeram? Foram à mídia dizer que está errado, que não apoiam, etc e tal.

Mas... MAS...

Eles não agiram de forma PREVENTIVA, eles esperaram "o caldo entornar" e eu pergunto: de que adianta agora chorar sobre o leite derramado?

O nobre vereador Ermeson Aguiar disse, na sessão do dia 15/08, que há pessoas interessadas em achincalhar a imagem da Câmara.

Porém, nessa mesma sessão, durante o pronunciamento do vereador Marcelo Meneses, a Presidente da Câmara, Márcia Gomes, o perguntou onde ele conseguia informações sobre os repasses de verbas para a saúde, ao que o vereador prontamente respondeu: no Portal da Transparência. Novamente ela perguntou: Como eu faço para acessar? E o vereador explicou-lhe passo-a-passo. Só para lembrar: uma das principais atribuições dos vereadores é fiscalizar o executivo, mas como farão isso sem saber sequer quanto Chapadinha recebe em recursos, incentivos, etc?

O Portal da Transparência (<< clique para acesar) é divulgado diariamente em rede nacional e a nobre vereadora, eleita nem sei quantas vezes, não sabia disso? Como assim? Ao final da sessão, ela colocou um "documento" em votação e quando indagada se sabia quem era a pessoa a qual o documento se referia, ela afirmou não saber. Você que é pintor, antes de sugerir uma cor, faz várias misturas para chegar a um resultado satisfatório; o pedreiro faz um orçamento prévio de quanto o dono da obra provavelmente irá gastar; o professor, para trabalhar a letra "A", faz todo um planejamento antes de dar a aula... E a Presidente da Câmara não se digna em saber sobre o quê ou a quem um documento se refere, antes de colocá-lo em votação?

Esses vereadores não trabalham, não brigam pelo povo, não brigam por emprego, por melhores hospitais. Eles brigam contra os professores, nos chamando de palhaços. Eles bringam defendendo o governo e aprovando projetos de lei que impedem o pai de família de garantir o mínimo necessário à sobrevivência de sua família (<< clique e acesse ) Um deles disse que a prefeita já havia dado orientações para que aceitassem a ida da Secretária de Saúde à Câmara. E é assim, é? Eles recebem orientações da prefeita antes de agir?

Mas... MAS...

Eu entendo como deve ser difícil ser vereador neste mandato... "Os prefeitos" de nossa cidade não estão "nem aí". Lembram da música da Luka: "Tô nem aí, tô nem aí...? Os vereadores dizem que a situação não pode continuar assim, que já conversaram com a prefeita, e blá, blá, blá... Mas parece que a prefeita (não eleita) e seu sombra não estão nem aí para as reivindicações dos vereadores e muito menos para o povo de Chapadinha.

Mas... MAS...

Dizer que a prefeita não lhes dá ouvidos não é desculpa, pois a Câmara tem autoridade, inclusive, para CASSAR O MANDATO dela, se for o caso.

Então, respondendo ao nobre vereador Emersom Aguiar:

Os vereadores de Chapadinha não precisam de ninguém para achincalhar a imagem da Câmara, meu caro. Vocês, nobres vereadores, fazem isto muito bem sozinhos!

Será que cola?

A semana passada foi marcada por protestos dos nobres vereadores em relação ao descaso da administração pública, principalmente na aréa da saúde. Alguns falaram aos blogs e à TV, o que leva algumas pessoas a pensarem que tais vereadores mudaram de lado.

Mas... E eu repito: MAS...

Não se trata de mudar de lado, mas de uma questão de sobrevivência. A situação precária da saúde foi públicada em blog's de São Luís, Chapadinha e cidades vizinhas, além de extremamente criticada pela opinião pública. Veja bem, a "opinião pública": Você, seus amigos, eu... Não foi Dr. Magno Bacelar, que continua sendo um mero espectador dos acontecimentos, não foi sua criatura Danúbia Carneiro, não foram os vereadores de Chapadinha que se revoltaram e cobraram melhorias para a saúde de Chapadinha. FOMOS NÓS! O PODER EMANA DO POVO!

E quando eles (os vereadores) perceberam a total insastifação da população em data tão próxima das eleições municipais, o que fizeram? Foram à mídia dizer que está errado, que não apoiam, etc e tal.

Mas... MAS...

Eles não agiram de forma PREVENTIVA, eles esperaram "o caldo entornar" e eu pergunto: de que adianta agora chorar sobre o leite derramado?

O nobre vereador Ermeson Aguiar disse, na sessão do dia 15/08, que há pessoas interessadas em achincalhar a imagem da Câmara.

Porém, nessa mesma sessão, durante o pronunciamento do vereador Marcelo Meneses, a Presidente da Câmara, Márcia Gomes, o perguntou onde ele conseguia informações sobre os repasses de verbas para a saúde, ao que o vereador prontamente respondeu: no Portal da Transparência. Novamente ela perguntou: Como eu faço para acessar? E o vereador explicou-lhe passo-a-passo. Só para lembrar: uma das principais atribuições dos vereadores é fiscalizar o executivo, mas como farão isso sem saber sequer quanto Chapadinha recebe em recursos, incentivos, etc?

O Portal da Transparência (<< clique para acesar) é divulgado diariamente em rede nacional e a nobre vereadora, eleita nem sei quantas vezes, não sabia disso? Como assim? Ao final da sessão, ela colocou um "documento" em votação e quando indagada se sabia quem era a pessoa a qual o documento se referia, ela afirmou não saber. Você que é pintor, antes de sugerir uma cor, faz várias misturas para chegar a um resultado satisfatório; o pedreiro faz um orçamento prévio de quanto o dono da obra provavelmente irá gastar; o professor, para trabalhar a letra "A", faz todo um planejamento antes de dar a aula... E a Presidente da Câmara não se digna em saber sobre o quê ou a quem um documento se refere, antes de colocá-lo em votação?

Esses vereadores não trabalham, não brigam pelo povo, não brigam por emprego, por melhores hospitais. Eles brigam contra os professores, nos chamando de palhaços. Eles bringam defendendo o governo e aprovando projetos de lei que impedem o pai de família de garantir o mínimo necessário à sobrevivência de sua família (<< clique e acesse ) Um deles disse que a prefeita já havia dado orientações para que aceitassem a ida da Secretária de Saúde à Câmara. E é assim, é? Eles recebem orientações da prefeita antes de agir?

Mas... MAS...

Eu entendo como deve ser difícil ser vereador neste mandato... "Os prefeitos" de nossa cidade não estão "nem aí". Lembram da música da Luka: "Tô nem aí, tô nem aí...? Os vereadores dizem que a situação não pode continuar assim, que já conversaram com a prefeita, e blá, blá, blá... Mas parece que a prefeita (não eleita) e seu sombra não estão nem aí para as reivindicações dos vereadores e muito menos para o povo de Chapadinha.

Mas... MAS...

Dizer que a prefeita não lhes dá ouvidos não é desculpa, pois a Câmara tem autoridade, inclusive, para CASSAR O MANDATO dela, se for o caso.

Então, respondendo ao nobre vereador Emersom Aguiar:

Os vereadores de Chapadinha não precisam de ninguém para achincalhar a imagem da Câmara, meu caro. Vocês, nobres vereadores, fazem isto muito bem sozinhos!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Incluir todas as escolas na prática

Inclusão é um dos temas mais discutidos pela sociedade contemporânea. Todos concordam que, em plena era digital, da globalização, século 21, é inadmissível que ainda existam crianças fora da escola. E é justamente esse o X da questão.

As escolas estão abrindo as portas para as crianças, mas não estão preparadas para garantir sua permanência e a qualidade do ensino. Garantir escola para todos não garante ensino de qualidade. Isso porque no Brasil os políticos criam as leis, mas são os próprios que também criam subsídios para não cumpri-las.

As escolas e pré-escolas estão vivendo um "preconceito a brasileira", termo que aparece no livro "Tambores de São Luís" e fala do preconceito disfarçado em que vivemos.

Você pode dizer: Não falo de uma pessoa gorda! Mas se passa uma mulher ou homem bem acima do peso, os olhares falarão mais alto que os cochichos. E quando o IBGE pergunta a cor de um recenseado e ele responde pardo, mesmo sendo negro?

As escolas de Chapadinha não estão preparadas para a Inclusão e ponto. Em determinados clubes de festa ou restaurantes há banheiros, rampas, para garantir o acesso de "todos" ao evento. Até os ônibus são adaptados, mas a estrutura física das escolas de Chapadinha em nada lembram um ambiente de Inclusão social. Mesmo com o "jogo de cintura" do professor, essa dicotomia pode ser gritante.

Sem as condições mínimas necessárias, a função do Professor pode se tornar ainda mais árdua e o jovem, mesmo estando inserido, pode se sentir ainda mais excluído. Como um cadeirante ou pessoa que tenha alguma dificuldade de locomoção é recebido nas escolas públicas de Chapadinha? No trato humano, bem, mas e no restante? Como o professor o levará ao banheiro sem que isso lhe cause constrangimentos?

Ser portador de necessidades especiais não significa que alguém terá que fazer tudo para ele ou por ele e nem é isso o que eles querem. Para Bustelo a "exclusão é como a relação entre o todo e a parte na qual uma parte não toma parte". Como forma de viabilização são necessárias, a garantia de qualidade na infraestrutura, na formação continuada dos profissionais da educação, profissionais especializados com a corresponsabilidade da família. É urgente instituir políticas efetivas para solucionar esses problemas.

Sabemos do bom trabalho realizado pelos profissionais que atuam em entidades como o CAPS e a APAE de Chapadinha, mas juntar várias pessoas que necessitam de uma atenção especial, em um mesmo espaço físico, não é inclusão.

A Conferência Nacional de Educação (CONAE) 2010 apresenta metas e ações para a Política Nacional de Educação, perspectiva da inclusão, igualdade e diversidade. E isso tudo é a democratização da educação.

Vale lembrar:

DEMOCRACIA: Forma de governo na qual o poder emana do povo e em nome dele é constituído; soberania popular; igualdade.

Mantoan: "Há que assegurar não apenas o acesso, mas a permanência e o prosseguimento do estudo desses alunos e não retirar do Estado, por nenhum motivo, essa obrigação, exigindo, postulando o cumprimento das leis, para atender as necessidades educacionais de todos"

E, para quem ainda duvida da importância da prepararação dos espaço físico da escola para garantir a inclusão dessas pessoas na prática, finalizo transcrevendo alguns trechos da entrevista de José Pacheco, mestre em Educação, cedida à revista Pátio N; 16 Junho/2008. Leia e compare com nossa realidade. Você perceberá que as únicas mudanças concretas foram em algumas nomenclaturas.

"Não se trata de encaixar um "deficiente" (eu não utilizo essa denominação, mas é assim que os tratam) em dada turma para produzir caricaturas de inclusão. A "diferença" é normal, não é deficiente. A sociedade é formada por identidades plurais, particulares, especificidades.

Anormal é pautar o trabalho escolar pela igualdade. Para que se concretize a inclusão, é indispensável a alteração do modo como muitas escolas estão organizadas. Para que a escola passe a ser mais do que um enfeite de teses. Eu sei que é possível concretizar a suposta utopia de uma escola que dê garantias de acesso e de sucesso a todos... "na prática".

Felizmente, para os "desiguais", nem todas as escolas são "iguais". Eu acredito no potencial dos professores que ousam interrogar as práticas homogêneas e reelaborar sua cultura pessoal e profissional."

Incluir todas as escolas na prática

Inclusão é um dos temas mais discutidos pela sociedade contemporânea. Todos concordam que, em plena era digital, da globalização, século 21, é inadmissível que ainda existam crianças fora da escola. E é justamente esse o X da questão.

As escolas estão abrindo as portas para as crianças, mas não estão preparadas para garantir sua permanência e a qualidade do ensino. Garantir escola para todos não garante ensino de qualidade. Isso porque no Brasil os políticos criam as leis, mas são os próprios que também criam subsídios para não cumpri-las.

As escolas e pré-escolas estão vivendo um "preconceito a brasileira", termo que aparece no livro "Tambores de São Luís" e fala do preconceito disfarçado em que vivemos.

Você pode dizer: Não falo de uma pessoa gorda! Mas se passa uma mulher ou homem bem acima do peso, os olhares falarão mais alto que os cochichos. E quando o IBGE pergunta a cor de um recenseado e ele responde pardo, mesmo sendo negro?

As escolas de Chapadinha não estão preparadas para a Inclusão e ponto. Em determinados clubes de festa ou restaurantes há banheiros, rampas, para garantir o acesso de "todos" ao evento. Até os ônibus são adaptados, mas a estrutura física das escolas de Chapadinha em nada lembram um ambiente de Inclusão social. Mesmo com o "jogo de cintura" do professor, essa dicotomia pode ser gritante.

Sem as condições mínimas necessárias, a função do Professor pode se tornar ainda mais árdua e o jovem, mesmo estando inserido, pode se sentir ainda mais excluído. Como um cadeirante ou pessoa que tenha alguma dificuldade de locomoção é recebido nas escolas públicas de Chapadinha? No trato humano, bem, mas e no restante? Como o professor o levará ao banheiro sem que isso lhe cause constrangimentos?

Ser portador de necessidades especiais não significa que alguém terá que fazer tudo para ele ou por ele e nem é isso o que eles querem. Para Bustelo a "exclusão é como a relação entre o todo e a parte na qual uma parte não toma parte". Como forma de viabilização são necessárias, a garantia de qualidade na infraestrutura, na formação continuada dos profissionais da educação, profissionais especializados com a corresponsabilidade da família. É urgente instituir políticas efetivas para solucionar esses problemas.

Sabemos do bom trabalho realizado pelos profissionais que atuam em entidades como o CAPS e a APAE de Chapadinha, mas juntar várias pessoas que necessitam de uma atenção especial, em um mesmo espaço físico, não é inclusão.

A Conferência Nacional de Educação (CONAE) 2010 apresenta metas e ações para a Política Nacional de Educação, perspectiva da inclusão, igualdade e diversidade. E isso tudo é a democratização da educação.

Vale lembrar:

DEMOCRACIA: Forma de governo na qual o poder emana do povo e em nome dele é constituído; soberania popular; igualdade.

Mantoan: "Há que assegurar não apenas o acesso, mas a permanência e o prosseguimento do estudo desses alunos e não retirar do Estado, por nenhum motivo, essa obrigação, exigindo, postulando o cumprimento das leis, para atender as necessidades educacionais de todos"

E, para quem ainda duvida da importância da prepararação dos espaço físico da escola para garantir a inclusão dessas pessoas na prática, finalizo transcrevendo alguns trechos da entrevista de José Pacheco, mestre em Educação, cedida à revista Pátio N; 16 Junho/2008. Leia e compare com nossa realidade. Você perceberá que as únicas mudanças concretas foram em algumas nomenclaturas.

"Não se trata de encaixar um "deficiente" (eu não utilizo essa denominação, mas é assim que os tratam) em dada turma para produzir caricaturas de inclusão. A "diferença" é normal, não é deficiente. A sociedade é formada por identidades plurais, particulares, especificidades.

Anormal é pautar o trabalho escolar pela igualdade. Para que se concretize a inclusão, é indispensável a alteração do modo como muitas escolas estão organizadas. Para que a escola passe a ser mais do que um enfeite de teses. Eu sei que é possível concretizar a suposta utopia de uma escola que dê garantias de acesso e de sucesso a todos... "na prática".

Felizmente, para os "desiguais", nem todas as escolas são "iguais". Eu acredito no potencial dos professores que ousam interrogar as práticas homogêneas e reelaborar sua cultura pessoal e profissional."

domingo, 7 de agosto de 2011

BULLYNG: O grande problema que precisa ser discutido


Para quem ainda não sabe, o Bullying é uma palavra inglesa que se refere aos abusos psicológicos, sociais ou físicos realizados pelos denominados "valentões" (ou, melhor dizendo, "violentões") e este é um tema atual que tanto os estudantes quantos os pais, juntamente com os professores, precisam discutir.

Assim é muito importante que você saiba mais sobre o assunto para saber se seu filho ou aluno está sofrendo este tipo de violência. Este problema, presente em todas as escolas, se resume à humilhação e intimidação dos colegas que são mais acomodados e/ou passivos, que não possuem nenhuma condição de se defender do grupo ou determinada pessoa.

Em Chapadinha não é diferente, vemos muitos professores perdidos para lidar com este problema nas salas de aula, portanto segue abaixo o link de uma matéria da revista NOVA ESCOLA que traz 21 "perguntas" e "respostas" sobre este tema que muito preocupa nossos companheiros de trabalho, pais e principalmente as vítimas desse terrível mal social da atualidade. (clique na imagem)

BULLYNG: O grande problema que precisa ser discutido


Para quem ainda não sabe, o Bullying é uma palavra inglesa que se refere aos abusos psicológicos, sociais ou físicos realizados pelos denominados "valentões" (ou, melhor dizendo, "violentões") e este é um tema atual que tanto os estudantes quantos os pais, juntamente com os professores, precisam discutir.

Assim é muito importante que você saiba mais sobre o assunto para saber se seu filho ou aluno está sofrendo este tipo de violência. Este problema, presente em todas as escolas, se resume à humilhação e intimidação dos colegas que são mais acomodados e/ou passivos, que não possuem nenhuma condição de se defender do grupo ou determinada pessoa.

Em Chapadinha não é diferente, vemos muitos professores perdidos para lidar com este problema nas salas de aula, portanto segue abaixo o link de uma matéria da revista NOVA ESCOLA que traz 21 "perguntas" e "respostas" sobre este tema que muito preocupa nossos companheiros de trabalho, pais e principalmente as vítimas desse terrível mal social da atualidade. (clique na imagem)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Magno Bacelar - "O Sombra"

Analisando os fatos políticos que vem ocorrendo em nossa cidade, uma pergunta sempre me vem à mente: se o mandato de Magno Bacelar não foi tão ruim, por que o de Danúbia está sendo uma catástrofe? E olha que a promessa de ambos em 2008 era a "continuidade"...

Dr. Magno dizia em seus discursos que Danúbia era uma mulher guerreira, que merecia uma chance e que confiava nela. Ela, por sua vez, dizia que iria dar continuidade ao trabalho dele. E a verdade é que o povo nunca acreditou em Danúbia Carneiro. O povo acreditou em Magno Bacelar. Os votos que Danúbia obteve em Chapadinha não foram dela e sim de Magno. O povo acreditou que ele seria o braço forte, o braço direito de Danúbia e, principalmente, que ele não abandonaria Chapadinha. As duas primeiras afirmativas correspondem a realidade, já a última...

Danúbia já chegou a afirmar que só estava "conseguindo trabalhar" porque Magno havia deixado "a casa arrumada" para ela (referindo-se à prefeitura). Muita gente afirma que, se o prefeito fosse Magno Bacelar, o abono dos professores já teria sido pago, os hospitais e ruas de nossa cidade não estariam abandonados, mas o que me intriga é o fato de Magno ter se tornado uma sombra de Danúbia Carneiro. Analisem comigo:

Danúbia só é prefeita graças a quem? O povo que votou nela depositou sua confiança em quem?

Quem criou a "Prefeita Danúbia Carneiro" foi Magno Bacelar. E onde está um, o outro também está. Lembro-me de muita gente com medo que ela, depois de "eleita", rompesse o elo político com ele, deixando nossa cidade à mercê da própria sorte. Mas o que aconteceu foi muito pior e ninguém imaginava, nem em seus piores pesadelos: Dr. Magno Bacelar (ali, dos bastidores) tem acompanhado e assistido a tudo calado, inerte, omisso, como uma sombra. Como diria o Senhorzinho Malta: "Tô certa ou tô errada?"

Chapadinha no mês de Março chegou ter 50 médicos. E os médicos de Chapadinha são muito bem pagos. Querem um exemplo? Tem uma que ganha 31 mil reais como plantonista e mais 4 mil, a título de gratificação, em cima dos 2.500 referentes a seu salário base. Legal, não é? Quanto um professor recebe de incentivo de sala de aula mesmo? E os funcionários da saúde? No caso dos professores, um valor ínfimo foi conquistado através de greves e manifestações que, sinceramente, não gosto nem de lembrar, tamanho o desrespeito na época, por parte do executivo. Mesmo assim conseguimos 20% do nosso salário base de incentivo, enquanto o dela é quase o dobro.

Não estou pondo a competência de ninguém a prova. Só estou dando um exemplo. Mas, aqui para nós... Você concorda? O Dr. Magno concorda. Aliás, ele concorda com tudo o que Danúbia faz, afinal, há um ditado popular que diz: Quem cala consente. E antes que ela diga que o mandato dela é independente do dele, quero lembrar a todos, e principalmente ao Dr. Magno Bacelar, que quem tornou Danúbia prefeita de Chapadinha foi ELE, portanto ELE é responsável direto pelos desmandos de sua "criatura".

Para finalizar, quero dizer que compareci no Festival de Férias e me diverti muito. Mas, sabe aquela sensação que voce teria se tivesse guardado 450 mil para pagar uma conta e, ao invés disso, tivesse gastado tudo em uma festa e percebido no dia seguinte que a festa acabou e a conta continua lá?

Se Danúbia e Dr. Magno se esforsassem pela melhoria da qualidade da educação e da saúde de nossa cidade da mesma forma que se empenharam para a realização desse festival...

...eu simplesmente não teria escrito o texto acima, por não ter o que dizer contra Magno e Danúbia. Não seria ótimo?

Magno Bacelar - "O Sombra"

Analisando os fatos políticos que vem ocorrendo em nossa cidade, uma pergunta sempre me vem à mente: se o mandato de Magno Bacelar não foi tão ruim, por que o de Danúbia está sendo uma catástrofe? E olha que a promessa de ambos em 2008 era a "continuidade"...

Dr. Magno dizia em seus discursos que Danúbia era uma mulher guerreira, que merecia uma chance e que confiava nela. Ela, por sua vez, dizia que iria dar continuidade ao trabalho dele. E a verdade é que o povo nunca acreditou em Danúbia Carneiro. O povo acreditou em Magno Bacelar. Os votos que Danúbia obteve em Chapadinha não foram dela e sim de Magno. O povo acreditou que ele seria o braço forte, o braço direito de Danúbia e, principalmente, que ele não abandonaria Chapadinha. As duas primeiras afirmativas correspondem a realidade, já a última...

Danúbia já chegou a afirmar que só estava "conseguindo trabalhar" porque Magno havia deixado "a casa arrumada" para ela (referindo-se à prefeitura). Muita gente afirma que, se o prefeito fosse Magno Bacelar, o abono dos professores já teria sido pago, os hospitais e ruas de nossa cidade não estariam abandonados, mas o que me intriga é o fato de Magno ter se tornado uma sombra de Danúbia Carneiro. Analisem comigo:

Danúbia só é prefeita graças a quem? O povo que votou nela depositou sua confiança em quem?

Quem criou a "Prefeita Danúbia Carneiro" foi Magno Bacelar. E onde está um, o outro também está. Lembro-me de muita gente com medo que ela, depois de "eleita", rompesse o elo político com ele, deixando nossa cidade à mercê da própria sorte. Mas o que aconteceu foi muito pior e ninguém imaginava, nem em seus piores pesadelos: Dr. Magno Bacelar (ali, dos bastidores) tem acompanhado e assistido a tudo calado, inerte, omisso, como uma sombra. Como diria o Senhorzinho Malta: "Tô certa ou tô errada?"

Chapadinha no mês de Março chegou ter 50 médicos. E os médicos de Chapadinha são muito bem pagos. Querem um exemplo? Tem uma que ganha 31 mil reais como plantonista e mais 4 mil, a título de gratificação, em cima dos 2.500 referentes a seu salário base. Legal, não é? Quanto um professor recebe de incentivo de sala de aula mesmo? E os funcionários da saúde? No caso dos professores, um valor ínfimo foi conquistado através de greves e manifestações que, sinceramente, não gosto nem de lembrar, tamanho o desrespeito na época, por parte do executivo. Mesmo assim conseguimos 20% do nosso salário base de incentivo, enquanto o dela é quase o dobro.

Não estou pondo a competência de ninguém a prova. Só estou dando um exemplo. Mas, aqui para nós... Você concorda? O Dr. Magno concorda. Aliás, ele concorda com tudo o que Danúbia faz, afinal, há um ditado popular que diz: Quem cala consente. E antes que ela diga que o mandato dela é independente do dele, quero lembrar a todos, e principalmente ao Dr. Magno Bacelar, que quem tornou Danúbia prefeita de Chapadinha foi ELE, portanto ELE é responsável direto pelos desmandos de sua "criatura".

Para finalizar, quero dizer que compareci no Festival de Férias e me diverti muito. Mas, sabe aquela sensação que voce teria se tivesse guardado 450 mil para pagar uma conta e, ao invés disso, tivesse gastado tudo em uma festa e percebido no dia seguinte que a festa acabou e a conta continua lá?

Se Danúbia e Dr. Magno se esforsassem pela melhoria da qualidade da educação e da saúde de nossa cidade da mesma forma que se empenharam para a realização desse festival...

...eu simplesmente não teria escrito o texto acima, por não ter o que dizer contra Magno e Danúbia. Não seria ótimo?

NOSSA DEMOCRACIA: Mais Acidental que Ocidental

Não me importo de dizer coisas contestáveis, desde que esteja levantando questões vitais. Roger Garaundy

A cidadania é uma noção que nem todos assimilam

Hoje sucesso, prestígio, notoriedade são metas infinitamente mais mobilizadoras que fé, esperança e caridade... Ter não é mais que o ser: ter é o próprio ser.

Olhar no olho da tragédia é o primeiro passo para superá-la.

Vivemos uma onda de "conformismo esclarecido". Sabemos o que está errado, mas não fazemos nada para mudar a realidade.

Somos 110 milhões de eleitores, chamados às urnas bienalmente a escolher 58 mil vereadores, 5.500 prefeitos, 1.200 deputados estaduais, 27 governadores, 513 deputados federais, 81 senadores e 1 presidente da República. No entanto, o discurso "Não é comigo" tão comum é uma compreensão torta de que o exercício da política é para os especialistas. O que vigora de 1984 para cá é o princípio colonial escravista que afirma que uns poucos nasceram para mandar e os outros, a maioria, para obedecer.

Temos que lutar contra o analfabetismo que, em nossa prática, se confunde com o não saber ler, mas contribui muito pouco para a leitura da realidade, da história e da vida.

Decifrar o mundo significa que o acesso à realidade é problemático, que é preciso ir além das aparências, atrás das máscaras e das ilusões. É este o papel da conscientização de que nos fala Paulo Freire.

Marx (1818-1883), melhor que ninguém, esclarece como nós trabalhadores somos obrigados a nos submeter às condições de exploração de uma classe menor, porém dominante. Vendemos nossa força de trabalho em troca de bens que suprem nossas vidas. Mas não escolhemos quanto e em que condições vamos trabalhar. E tudo o que fazemos, na maioria dos casos, não nos dá o retorno esperado: a alimentação, educação e saúde necessárias à nossa família.

Precisamos (professores ou não) educar, informar para a liberdade, para que nossas crianças compreendam os interesses de ricos e pobres e na cultura dos direitos é tarefa fundamental dos educadores que aliem competência e compromisso político.

O Brasil é um gigante das deficiências: o serviço público educação não atende a crescente demanda. O tempo escolar do nosso povo é um dos menores do mundo! Para ficar na América do sul, basta dizer que a média de escolaridade em países como Uruguai, Paraguai, Venezuela, Chile, Argentina e Colômbia é maior que a nossa. Nossos trabalhadores ficam na escola 2 ou 3 anos... E só.

Somo 23 milhões de analfabetos, apartir de 11 anos de idade. De 100 crianças que entram na primeira série, apenas 33 concluem a oitava. Três milhões de crianças estão totalmente fora da escola em situação de risco. De cada 10 jovens maiores de 18 anos, apenas um ingressa na Universidade.

Quem não lê sabe menos, e nossas elites querem é isso mesmo. Quem está desinformado é mais facilmente explorado.

Em nossa cidade, quem assiste a TV local acha que está tudo indo às mil maravilhas. Até na internet é dificil saber o que é real. Mesmo quando a triste situação de nossas ruas e hospitais é noticiada, o fazem de uma forma tão amena que induz as pessoas a pensarem que nem é tão importante. O cidadão só é importante quando é visto como cliente, freguês, consumidor. Nossas crianças passam em média 4 horas diárias na escola, o restante do tempo estão em companhia da TV que diz: Compre! Compre! Compre! O Deus do mercado é onipresente.

E achar que só nós educadores resolveremos é no minimo inocência. Todos somos sujeitos agentes da história e não espectadores do seu desenrrolar, que foge ao nosso controle. Gramsci dizia que "somos todos filósofos". Podemos afirmar que somos todos educadores! Cada um tem que assumir seu papel e sair desse estado apático para exercer e lutar por nossos direitos.

Vereadores,  por exemplo, tem 3 pessoas à sua disposição, enquanto alguns professores são responsáveis por 30 crianças em sala de aula, às vezes até mais.

Tem gente que, sem nível superior, recebe duas vezes mais do que quem tem, e detalhe: sem fazer nada. Só por ser afilhado político de algum vereador ou mesmo parente da prefeita. Enquanto meus colegas estão todos os dias em sala de aula e tem seus salários descontados caso faltem, vereadores trabalham duas vezes por semana e na sexta-feira passada ainda não houve sessão. Enquanto meus colegas repõem aulas os excelentíssimos vereadores recebem gratificação por cada sessão extra, que só acontecem porque faltaram ao trabalho. E ainda tem vereador que diz que temos que nos contentar com o salário em dia e nos chama de palhaços.

E não adianta fazer cara feia, pois não só posso como provo tudo. O Moraes também prova, mas quem disse que eles o convocam na Câmara para dar seus esclarecimentos? E olha que se coloca a disposição, mas não parece ser este o tipo de disposição que eles querem.

Logo, logo, farei uma denúncia formal ao Ministério Público e mostrarei a vocês aonde está a verdadeira palhaçada.

(Fontes, leituras relacionadas e indicadas: Chico Alencar, Moacir Gadotti e Maria de Lourdes Manzini Covre.)

NOSSA DEMOCRACIA: Mais Acidental que Ocidental

Não me importo de dizer coisas contestáveis, desde que esteja levantando questões vitais. Roger Garaundy

A cidadania é uma noção que nem todos assimilam

Hoje sucesso, prestígio, notoriedade são metas infinitamente mais mobilizadoras que fé, esperança e caridade... Ter não é mais que o ser: ter é o próprio ser.

Olhar no olho da tragédia é o primeiro passo para superá-la.

Vivemos uma onda de "conformismo esclarecido". Sabemos o que está errado, mas não fazemos nada para mudar a realidade.

Somos 110 milhões de eleitores, chamados às urnas bienalmente a escolher 58 mil vereadores, 5.500 prefeitos, 1.200 deputados estaduais, 27 governadores, 513 deputados federais, 81 senadores e 1 presidente da República. No entanto, o discurso "Não é comigo" tão comum é uma compreensão torta de que o exercício da política é para os especialistas. O que vigora de 1984 para cá é o princípio colonial escravista que afirma que uns poucos nasceram para mandar e os outros, a maioria, para obedecer.

Temos que lutar contra o analfabetismo que, em nossa prática, se confunde com o não saber ler, mas contribui muito pouco para a leitura da realidade, da história e da vida.

Decifrar o mundo significa que o acesso à realidade é problemático, que é preciso ir além das aparências, atrás das máscaras e das ilusões. É este o papel da conscientização de que nos fala Paulo Freire.

Marx (1818-1883), melhor que ninguém, esclarece como nós trabalhadores somos obrigados a nos submeter às condições de exploração de uma classe menor, porém dominante. Vendemos nossa força de trabalho em troca de bens que suprem nossas vidas. Mas não escolhemos quanto e em que condições vamos trabalhar. E tudo o que fazemos, na maioria dos casos, não nos dá o retorno esperado: a alimentação, educação e saúde necessárias à nossa família.

Precisamos (professores ou não) educar, informar para a liberdade, para que nossas crianças compreendam os interesses de ricos e pobres e na cultura dos direitos é tarefa fundamental dos educadores que aliem competência e compromisso político.

O Brasil é um gigante das deficiências: o serviço público educação não atende a crescente demanda. O tempo escolar do nosso povo é um dos menores do mundo! Para ficar na América do sul, basta dizer que a média de escolaridade em países como Uruguai, Paraguai, Venezuela, Chile, Argentina e Colômbia é maior que a nossa. Nossos trabalhadores ficam na escola 2 ou 3 anos... E só.

Somo 23 milhões de analfabetos, apartir de 11 anos de idade. De 100 crianças que entram na primeira série, apenas 33 concluem a oitava. Três milhões de crianças estão totalmente fora da escola em situação de risco. De cada 10 jovens maiores de 18 anos, apenas um ingressa na Universidade.

Quem não lê sabe menos, e nossas elites querem é isso mesmo. Quem está desinformado é mais facilmente explorado.

Em nossa cidade, quem assiste a TV local acha que está tudo indo às mil maravilhas. Até na internet é dificil saber o que é real. Mesmo quando a triste situação de nossas ruas e hospitais é noticiada, o fazem de uma forma tão amena que induz as pessoas a pensarem que nem é tão importante. O cidadão só é importante quando é visto como cliente, freguês, consumidor. Nossas crianças passam em média 4 horas diárias na escola, o restante do tempo estão em companhia da TV que diz: Compre! Compre! Compre! O Deus do mercado é onipresente.

E achar que só nós educadores resolveremos é no minimo inocência. Todos somos sujeitos agentes da história e não espectadores do seu desenrrolar, que foge ao nosso controle. Gramsci dizia que "somos todos filósofos". Podemos afirmar que somos todos educadores! Cada um tem que assumir seu papel e sair desse estado apático para exercer e lutar por nossos direitos.

Vereadores,  por exemplo, tem 3 pessoas à sua disposição, enquanto alguns professores são responsáveis por 30 crianças em sala de aula, às vezes até mais.

Tem gente que, sem nível superior, recebe duas vezes mais do que quem tem, e detalhe: sem fazer nada. Só por ser afilhado político de algum vereador ou mesmo parente da prefeita. Enquanto meus colegas estão todos os dias em sala de aula e tem seus salários descontados caso faltem, vereadores trabalham duas vezes por semana e na sexta-feira passada ainda não houve sessão. Enquanto meus colegas repõem aulas os excelentíssimos vereadores recebem gratificação por cada sessão extra, que só acontecem porque faltaram ao trabalho. E ainda tem vereador que diz que temos que nos contentar com o salário em dia e nos chama de palhaços.

E não adianta fazer cara feia, pois não só posso como provo tudo. O Moraes também prova, mas quem disse que eles o convocam na Câmara para dar seus esclarecimentos? E olha que se coloca a disposição, mas não parece ser este o tipo de disposição que eles querem.

Logo, logo, farei uma denúncia formal ao Ministério Público e mostrarei a vocês aonde está a verdadeira palhaçada.

(Fontes, leituras relacionadas e indicadas: Chico Alencar, Moacir Gadotti e Maria de Lourdes Manzini Covre.)

O desabafo da professora JANE




Prof. Janislene
Num de seus sambas, Paulinho da Viola narra a trajetória de um malandro do morro, Chico Brito. Na canção ele é malandro sim, vive no crime e é preso a toda hora. Paulinho, porém, não atribui a condição a uma falha de caráter. Chico era, em princípio, tão bom como qualquer outra pessoa, mas o “sistema” não lhe deixara outra oportunidade de sobrevivência que não a marginalidade. O último verso diz tudo: “ a culpa é da sociedade que o transformou”. Já em outra canção, bem mais conhecida, Geraldo Vandré da um recado com sentido oposto: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

"Somos nós que fazemos a hora? O que afinal o “sistema” nos obriga a fazer em nossas vidas? Qual o tamanho da nossa liberdade?"
Toscano, Moema. Vozes, 2002.

O que falar então da luta permanente dos profissionais do Magistério por reconhecimento respeito e melhores salários? Salário esse que nos obriga usar sempre do bom e velho “jeitinho brasileiro” para garantir nossa sobrevivência.

O Ministério da Educação investe milhares de reais em propagandas. Uma delas diz: “Seja professor!” A outra: “A base de toda conquista é um bom professor!”




Servidores em passeata
Até concordo que o MEC tem feito várias ações visando a valorização do magistério e a melhoria das condições de trabalho dos profissionais que atuam nessa área. O descaso a maioria das vezes tem vindo da base da pirâmide política, algumas prefeituras tentam ficar com dinheiro extra do FUNDEB. (veja detalhes clicando aqui).

Em várias cidades os profissionais da educação estão sendo marginalizados por aqueles que deveriam garantir que seus direitos fossem respeitados. E estão sendo obrigados a deixarem suas respectivas salas de aula para irem as ruas e aos sindicatos tentar garantir o que os então administradores de suas cidades foram eleitos para fazer e zelar pela valorização dos servidores Públicos municipais e o cumprimento do Plano de Cargos e carreiras.

Em Chapadinha infelizmente a realidade não é diferente de muitos municípios que ao redor do Brasil, travam lutas para garantir o respeito para os professores. Vimos o depoimento da professora Amanda Gurgel que silenciou os parlamentares em plena audiência pública no Rio grande do Norte e que repercutiu nacionalmente. Ela resumidamente relatou a dura realidade que os professores enfrentam diariamente.

A administração de nossa cidade promoveu no dia 29/05/2011 uma festa em praça pública uma grandiosa festa com participação da Banda de forró Calcinha Preta, uma vasta distribuição de prêmios valiosos e inclusive distribuição de calcinhas pretas. Uma festa "Nota 10"!




Servidores em passeata
Em contra partida no dia 31/05/2011 houve uma passeata pacífica promovida pela categoria dos Servidores públicos Municipais de Chapadinha-Ma em comemoração a vitória da chapa 02 “IMPACTO” no dia 15 de maio deste ano. Na oportunidade os profissionais da educação reivindicaram o pagamento do abono salarial referente a sobras de recursos de 2010 do FUNDEB no valor de R$ 1.981.610,25 (quase dois milhões de reais). Dinheiro esse que, segundo o SINDCHAP, o MEC depositou na conta Prefeitura Municipal de Chapadinha dia 29/04/2011. 60% desse recurso financeiro é destinado, por lei, aos professores. (fonte: Banco do Brasil)

Praticamente quase todos os municípios circunvizinho de Chapadinha-Ma e de todo o Brasil já repassaram os 60% do saldo remanescente do FUNDEB/2010. Será que ficaremos de braços cruzados esperando a boa vontade de nossa prefeita ? JAMAIS !!!!

Como justificar o dinheiro a pouco mais de um mês na conta ? O que impede nossa então administradora de repassar esse recurso a quem ele de fato se destina, fazendo-se assim cumprir a lei?

O que devemos pensar de uma Administração que promove uma festa nota 10 e dois dias depois a categoria dos educadores saem às ruas para reivindicar o que já deveria ter sido repassado?

Não seria melhor senhores administradores, cumprir o que diz a lei para que os educadores pudessem enfim se sentirem motivados a continuar em sala de aula onde é o seu lugar de honra evitando greves?

Quanto o MEC economizaria em propagandas se os direitos desses profissionais fossem respeitados?

E o que seria de nós se não fosse a internet?




Servidores em passeata
Enquanto alguns Jornalistas lutam pela liberdade de imprensa, em Chapadinha os jornalistas, em sua grande maioria, não dão voz nem vez aos educadores. E foi possível constatar isso durante nossa manifestação onde não houve cobertura da mídia local.

A imprensa local noticiou com pompa a festa antes e depois de sua realização mas não divulga a realidade de descaso e abandono em que se encontram não só a educação, mas também a saúde de Chapadinha, que está doente.

Contamos com o Poder Judiciário na certeza que esta luta será vitoriosa.

O desabafo da professora JANE

Prof. Janislene
Num de seus sambas, Paulinho da Viola narra a trajetória de um malandro do morro, Chico Brito. Na canção ele é malandro sim, vive no crime e é preso a toda hora. Paulinho, porém, não atribui a condição a uma falha de caráter. Chico era, em princípio, tão bom como qualquer outra pessoa, mas o “sistema” não lhe deixara outra oportunidade de sobrevivência que não a marginalidade. O último verso diz tudo: “ a culpa é da sociedade que o transformou”. Já em outra canção, bem mais conhecida, Geraldo Vandré da um recado com sentido oposto: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

"Somos nós que fazemos a hora? O que afinal o “sistema” nos obriga a fazer em nossas vidas? Qual o tamanho da nossa liberdade?"
Toscano, Moema. Vozes, 2002.

O que falar então da luta permanente dos profissionais do Magistério por reconhecimento respeito e melhores salários? Salário esse que nos obriga usar sempre do bom e velho “jeitinho brasileiro” para garantir nossa sobrevivência.

O Ministério da Educação investe milhares de reais em propagandas. Uma delas diz: “Seja professor!” A outra: “A base de toda conquista é um bom professor!”

Servidores em passeata
Até concordo que o MEC tem feito várias ações visando a valorização do magistério e a melhoria das condições de trabalho dos profissionais que atuam nessa área. O descaso a maioria das vezes tem vindo da base da pirâmide política, algumas prefeituras tentam ficar com dinheiro extra do FUNDEB. (veja detalhes clicando aqui).

Em várias cidades os profissionais da educação estão sendo marginalizados por aqueles que deveriam garantir que seus direitos fossem respeitados. E estão sendo obrigados a deixarem suas respectivas salas de aula para irem as ruas e aos sindicatos tentar garantir o que os então administradores de suas cidades foram eleitos para fazer e zelar pela valorização dos servidores Públicos municipais e o cumprimento do Plano de Cargos e carreiras.

Em Chapadinha infelizmente a realidade não é diferente de muitos municípios que ao redor do Brasil, travam lutas para garantir o respeito para os professores. Vimos o depoimento da professora Amanda Gurgel que silenciou os parlamentares em plena audiência pública no Rio grande do Norte e que repercutiu nacionalmente. Ela resumidamente relatou a dura realidade que os professores enfrentam diariamente.

A administração de nossa cidade promoveu no dia 29/05/2011 uma festa em praça pública uma grandiosa festa com participação da Banda de forró Calcinha Preta, uma vasta distribuição de prêmios valiosos e inclusive distribuição de calcinhas pretas. Uma festa "Nota 10"!

Servidores em passeata
Em contra partida no dia 31/05/2011 houve uma passeata pacífica promovida pela categoria dos Servidores públicos Municipais de Chapadinha-Ma em comemoração a vitória da chapa 02 “IMPACTO” no dia 15 de maio deste ano. Na oportunidade os profissionais da educação reivindicaram o pagamento do abono salarial referente a sobras de recursos de 2010 do FUNDEB no valor de R$ 1.981.610,25 (quase dois milhões de reais). Dinheiro esse que, segundo o SINDCHAP, o MEC depositou na conta Prefeitura Municipal de Chapadinha dia 29/04/2011. 60% desse recurso financeiro é destinado, por lei, aos professores. (fonte: Banco do Brasil)

Praticamente quase todos os municípios circunvizinho de Chapadinha-Ma e de todo o Brasil já repassaram os 60% do saldo remanescente do FUNDEB/2010. Será que ficaremos de braços cruzados esperando a boa vontade de nossa prefeita ? JAMAIS !!!!

Como justificar o dinheiro a pouco mais de um mês na conta ? O que impede nossa então administradora de repassar esse recurso a quem ele de fato se destina, fazendo-se assim cumprir a lei?

O que devemos pensar de uma Administração que promove uma festa nota 10 e dois dias depois a categoria dos educadores saem às ruas para reivindicar o que já deveria ter sido repassado?

Não seria melhor senhores administradores, cumprir o que diz a lei para que os educadores pudessem enfim se sentirem motivados a continuar em sala de aula onde é o seu lugar de honra evitando greves?

Quanto o MEC economizaria em propagandas se os direitos desses profissionais fossem respeitados?

E o que seria de nós se não fosse a internet?

Servidores em passeata
Enquanto alguns Jornalistas lutam pela liberdade de imprensa, em Chapadinha os jornalistas, em sua grande maioria, não dão voz nem vez aos educadores. E foi possível constatar isso durante nossa manifestação onde não houve cobertura da mídia local.

A imprensa local noticiou com pompa a festa antes e depois de sua realização mas não divulga a realidade de descaso e abandono em que se encontram não só a educação, mas também a saúde de Chapadinha, que está doente.

Contamos com o Poder Judiciário na certeza que esta luta será vitoriosa.