quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O vírus que ataca a Saúde em Chapadinha chama-se CORRUPÇÃO

O hospital Antônio Pontes de Aguiar irá voltar a ser administrado pelo governo do estado. Ao contrário do que foi divulgado por alguns blogs a má administração do hospital e o total abandono em que o HAPA se encontra é que são as causas dessa decisão (antes tarde do que nunca).

A falta de recursos é um argumento estapafúrdio, uma desculpa esfarrapada e inadmissível. Não há recursos para comprar gaze e outros medicamentos, mas há recursos para pagar o supersalário da Secretária de Saúde Dra. Coutinho a bagatela de R$ 34.335,00, e olha que o teto constitucional é de R$ 26.700,00.

Veja alguns dos repasses que o nosso município recebe para a manutenção da Saúde:

Portal da Transparência
Chapadinha (MA)
Recursos recebidos por Área
Exercício: 2011
Total destinado à área Saúde:
R$ 10.172.353,91

▲ Mês/Valor (R$)

Janeiro 1.458.043,30
Fevereiro 1.543.084,30
Março 1.382.071,54
Abril 1.403.008,17
Maio 1.522.518,80
Junho 1.416.361,46
Julho 1.447.266,34

Enquanto isso em Chapadinha:
São 10 milhões de reais. Se esse dinheiro fosse aplicado corretamente, Chapadinha teria os melhores hospitais da região e seria referência no estado.

Se o suplente de Deputado Magno Bacelar não estivesse tão ocupado atacando a tudo e a todos, independente de raça, cor e credo para defender o SARNEY (também pudera ele está devendo o cargo à Sarney agora haja bajulação) e se a Prefeita não eleita, não estivesse ocupada fazendo sei lá o quê, se eles defendessem e lutassem por Chapadinha como dizem que lutam, a saúde não estaria o caos que está hoje.

No Brasil a situação é a mesma, sim, mas por que a corrupção e a má organização dos municípios não permitem que essa realidade seja transformada.

Quantas e quantas ambulâncias paradas no Brasil inteiro e quando o Fantástico perguntou a vários secretários de saúde o porquê de tanto descaso?

Alguns responderam que no ano que vem essas ambulâncias estariam rodando, ou que alguns hospitais estariam sendo reformados e que seriam entregues no ano que vem. E o que vai ter no ano que vem? Alguém advinha? Eleições! Já estão investindo na campanha política à custa do sofrimento do povo.

E o povo clama: Pelo amor de Deus olhem pra gente! O povo tem que parar de Clamar e começar a lutar por seus direitos!

Que país é esse?

Um comentário:

Alberto Junior disse...

VERGONHA!!!!!

(A HOMENAGEM DO ROCK IN RIO FOI DEDICADA A TODOS QUE SÃO ALIADOS AI CLÃ SARNEY)

NÃO QUERO ESSE PARAÍSO

Eu não quero o paraíso que me prometem por plebiscitos. Não quero promessas políticas que não me satisfaçam em quatro anos de mandato. Não quero esse paraíso de propaganda política. Nada justifica tentarem me engabelar com palavras messiânicas de um jardim que não existe mais. Eu Quero projetos terrenos, palpáveis, seguros.
Não considero honesta a honestidade de certos políticos. Tudo que dizem é fruto da consciência oligárquica e nefasta da distorção burocrática da necessidade do povo, mas não para o intento democrático. Política partidária é, há muito tempo, emprego e os que concorrem a uma função nessa cadeia de conchavos não sabem muito bem o que fazer: são candidatos analfabetos funcionais. Mas no país deste solo, o povo é gentil; dá o voto para quem precisa subir na vida. Somos filhos de pactos medíocres. Somos pais de uma vergonha acolhida com um sorriso aberto. Somos mães da resignação. Parentes eqüidistantes da corrupção.
Vejo então que só tenho valor em um estado laico porque sou obrigado a escolher um lado. E depois? Quem sou? Não digam também vocês senhores políticos, com seus discursos reticentes, que já fizeram cursos de mágica?
Que pena! Ligo a televisão para me surpreender apenas com candidaturas esnobes, politicagem, baixaria, política mesquinha... e o público eleitor que chamam de nação faz parte desse xôu: o analfabeto que vota consciente, pois tem consciência que nem se conhece para salvar a nação, o portador de deficiência mental que tem o direito a voto se nem sabe distinguir entre direitos e deveres, e aqueles que não sabem usar a correção do laranja para anular a dúvida (que talvez nem permitam que exista).
E diante dos registros de grosseiras concórdias na cronologia de um gigante adormecido sonho com um paraíso onde tudo que preciso seja possível, seja táctil, seja democrático. Mas não apenas espero junto de mim em uma viagem onírica aparecer a sorte e a chance de viver em paz. Não tenho partido, mas tomo partido. Esse é o meu dever e minha contribuição como cidadão: lutar pelo que tenho e pelo que posso sonhar em ter.