Ainda sobre a assembleia que seria realizada na tarde dessa última sexta-feira, 25 de maio para discutir ações do
SINDCHAP.
Agora falando sobre o discurso de uma diretora, excelente profissional que na minha opinião, apenas foi infeliz em seu discurso.
Essa diretora disse: "A culpa das escolas estarem deterioradas e sucateadas é dos alunos e dos pais desses alunos e não do governo."
A prof. Francilene Lima nos falava em uma aula na FAP (Faculdade do Baixo Parnaíba) sobre as dificuldades que o professor enfrenta em sala de aula, sobre essa pouca nenhuma parceria com a família, falava também sobre inúmeras outras dificuldades, mas o mais importante dizia que nós sabíamos dessas dificuldades e mesmo assim nos tornamos professores, aceitamos os desafios dessa profissão, portanto é necessário assumirmos nosso papel de sermos bons educadores mesmo diante de tantas dificuldades.
Como culpar os pais que tiveram uma educação tradicional (aquela a base da palmatória) que viveram uma educação bancária (Paulo Freire) onde o professor somente "depositava" conteúdos e mais conteúdos sem nunca permitir que os alunos questionassem nada?
Como esperar apoio de uma família que também precisa de apoio? Que muitas vezes é a avó que sustenta toda a família com a aposentadoria e uma ajuda do bolsa família.
Famílias onde a mulher é pai e mãe ou vice-versa. Isso quando o pai ou o filho não tem que deixar sua família aqui para tentar arrumar emprego em outra cidade porque aqui não tem.
O então deputado Magno Bacelar prometia 10 mil empregos com a vinda da Suzano quando na verdade serão pouco mais de 200 e o que era esperança tornou-se desilusão e revolta.
Confiram como foi (na verdade) a Audiência Pública sobre a fábrica da Suzano
(clique)
Enquanto isso os jovens permanecem sem uma área de lazer onde possam praticar esportes, só o que nossa cidade tem muito a lhes oferecer são festas e drogas.
E a culpa de tudo isso é só dos pais ou de seus filhos?
E para que precisamos de governantes então? E para que vem tantos recursos para nosso município?
Cada um tem que assumir o seu papel nessa sociedade e exercer seus direito de cidadão crítico de lutar e reivindicar por melhorias diante da precariedade em que se encontram, nossas ruas, nossos hospitais e nossas escolas.
Cada um fazendo a sua parte é assim que poderemos ver a luz no fim do túnel e não colocando a culpa em que é apenas uma vítima desse (des)governo.
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