Pela falta de competência de alguns, a credibilidade e o trabalho de vários profissionais
podem ser colocados em cheque.
Algumas pessoas gostam de maltratar os outros e agir de forma arrogante pela simples demonstração de superioridade ou por achar que, se a posição que ocupa o permite agir desta forma, deve-se fazê-lo.
A exemplo do que Maria Dias Aguiar (Mariquinha), Coordenadora da Educação Infantil, agindo de forma equivocada e alienada fez na sala de aula em que atuo.
Quanto ao uso que eu fazia do note book , acredito que questão como essa vem à tona para desviar os olhos de um assunto muito mais complexo, que é a qualidade da educação (que é diferente de qualidade de ensino), a formação do individuo como ser pensante capaz de discernir o que é bom ou não, útil ou não.
Sobre o papel do coordenador deixo algumas palavras de Vasconcellos:
Celso Vasconcellos |
Comprometido com a estrutura de poder burocratizada e de onde emanam a fonte de sua própria autoridade individual, o supervisor escolar tende a “idiotizar” o trabalho do professor porque, tal como a situação industrial, “não pode se ter confiança nos operários” (...)
A incompetência postulada do professor se apresenta assim como a garantia perversa da continuidade da posição de supervisor, de vez que inviabiliza a discussão sobre sua competência presumível e validade de sua contribuição específica. (Silva Jr., 1984:105)
Definição Negativa do papel
Comecemos pela definição negativa, qual seja por aquilo que a supervisão não é (ou não deveria ser):
Não é fiscal de professor, não é dedo-duro, não é pombo correio, não é coringa/tarefeiro/quebra galho/salva-vidas, não é tapa buraco, não é burocrata, não é gabinete (que está longe da prática e dos desafios efetivos dos educadores), não é dicário ( que tem dicas e soluções para todos os problemas, uma espécie de fonte inesgotável de técnicas e receitas), não é generalista (que entende quase nada de quase tudo).
Definição Positiva
É importante lembrar que, antes de mais nada, a coordenação é exercida por um educador, e como tal deve estar no combate de tudo que desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória e excludente, a descriminação social na e através da escola, etc.”
Bibliografia
Vasconcellos, Celso dos Santos,1956 – Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula, 7 ed. / Celso dos Santos Vasconcellos.
-- São Paulo : Libertad ; 3.
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